quinta-feira, 12 de maio de 2016

A verdade mais pura que já inventei...

Quanto custa suas escolhas? Já parou para pensar?


Nenhuma culpa fala mais alto do que mentiras ditas a si mesmo.
E aparentemente, a sociedade te incentiva a se tornar uma mentira clichê.

Mas como outra boa mentira dita a si mesmo, culpar o externo, é mais fácil que admitir seus erros.
Disse outras vezes, e repito incansavelmente: mentiras repetidas diversas vezes se tornam verdades.
Essas pseudoverdades vendidas a si, servem apenas para porquês nossos de cada dia.
Tais porquês, dilaceram sua vísceras lentamente, tornando a dor tão insuportável, a ponto de comprarmos qualquer uma das pseudoverdades que nosso inimigo cria.
Sim, inimigo. Do yourself. Você é seu próprio vilão, de um drama que ninguém quer assistir.
Um drama de segunda linha. Sem cor e sem graça.

Mas como convencer uma mentira que ela não existe?
Se aceitarmos as verdades reais que nos assolam, seremos capazes de sobreviver?

A quanto tempo sobrevivo?

Será que existe vida após a sobriedade?

Sobre a idade.
Pesa. dia a dia. noites de insônia, e anos jogados pela janela por pseudoverdades tão sem valor quanto o texto que descrevo a vós.

Quem és tu, vilão do meu ser?

Repito a mim mesmo, diversas vezes, como se fossem dois seres em eterna batalha dentro de um coração partido.

Uma batalha que perco diariamente.
Me perco.

Mas como todo bom viciado, um dia de cada vez.
Me destruo dia dia em pseudoverdades, e na manhã seguinte recomeço.
Minto mais uma vez dizendo que hoje vai ser diferente.
Assim, logo no primeiro raio de luz que adentra meu ego, recomeço a mentira de ser quem eu sou.

Mas afinal de contas, quem és tu?

Já não sei quem eu sou, perdido entre pseudoverdades que criei para me afastar de mim

Sinceramente... Prefiro ignorar essa pergunta, porque, provavelmente, vou mentir mais uma vez.